Antes de qualquer cálculo eleitoral, a Iniciativa Liberal vai sozinha a eleições, porque Portugal “precisa de ideias e pessoas novas que apliquem reformas e que façam funcionar o país”, diz a deputada Joana Cordeiro ao Estado com Arte Magazine.
Sobre acordos com o PSD, já o disseram por diversas vezes: não existe, nem vai existir qualquer acordo pré-eleitoral com o PSD.
Depois das eleições têm como pressupostos “um choque competitivo na política fiscal”, que reponha o poder de compra das pessoas e que permita atrair investimentos do exterior.
Depois das eleições a Iniciativa Liberal “estará disponível para eventuais entendimentos com o PSD que conduzam a essa mudança”. Nesse cenário, a IL considera que, indo sozinha às eleições, “tem a garantia de que um novo Governo não será mais do mesmo e que terá a coragem para implementar reformas que o PSD, sozinho, não fará, desde logo em questões como a Saúde, os Impostos e a TAP,” explica a deputada da IL, Joana Cordeiro, ao Estado com Arte Magazine.
A IL defende uma “sociedade meritocrática”, com liberdade de escolha na Saúde e na Educação, com impostos baixos sobre os rendimentos e que incentive os pequenos empreendedores. “Só assim o Estado deixará de ser promotor de desigualdades. Portugal precisa, urgentemente, de um novo modelo de desenvolvimento económico, menos focado no imediato e que incorpore indicadores de longo prazo, incluindo indicadores de desenvolvimento sustentável que dêem prioridade a aspetos ligados ao ambiente, qualidade de vida, felicidade, saúde e bem-estar,” adianta a deputada.
Neste sentido os pressupostos consistem “num choque competitivo na política fiscal”, que reponha o poder de compra das pessoas e que permita atrair investimentos do exterior. Num modelo de gestão de fundos europeus que assente numa lógica de transparência máxima com a criação do Portal de Transparência ( proposta da IL). Querem abrir vias de fiscalização por parte da sociedade civil, e de complementaridade, “não se substituindo ao mercado e às empresas no desenvolvimento económico”.
Os liberais apostam numa “política clara de desburocratização” da economia que vá para “além da mera digitalização dos processos já existentes”, através de programas que agilizem ou eliminem a necessidade de tanta burocracia prévia ao investimento.
Querem a eficiência na gestão dos serviços públicos, fazendo do “mérito o critério fundamental de gestão e não o amiguismo, o nepotismo e o cartão do partido.”
“Sobre acordos com o PSD, já o dissemos por diversas vezes: não existe, nem vai existir, qualquer acordo pré-eleitoral com o PSD. Antes de qualquer cálculo eleitoral, a Iniciativa Liberal vai sozinha a eleições, porque Portugal precisa de ideias e pessoas novas que apliquem reformas e que façam funcionar o país. É isto que faz mexer a Iniciativa Liberal e não eventuais cargos”.
Depois das eleições, a Iniciativa Liberal estará disponível para eventuais entendimentos com o PSD que conduzam a essa mudança. Nesse cenário, a Iniciativa Liberal considera que “indo sozinha às eleições, tem a garantia de que um novo Governo não será mais do mesmo e que terá a coragem para implementar reformas que o PSD, sozinho, não fará, desde logo em questões como a Saúde, os Impostos e a TAP.”
País estagnado
A mensagem de Ano Novo do Presidente da República para a IL “foi importante, porque alertou para vários pontos que a Iniciativa Liberal tem defendido desde sempre: é necessário crescer para que exista menos pobreza, mais e melhor acesso à saúde, à educação, aos transportes, aos serviços públicos em geral”. Em resumo “Portugal precisa de crescer para se poder desenvolver.”
O país está “estagnado há demasiados anos, após décadas de governação socialista”. A deputada liberal considera que o ponto fundamental da mensagem de Ano Novo do Presidente da República é que “é preciso fazer mais em 2024 e a Iniciativa Liberal está cá, com ambição, preparada para o concretizar.”
Como já várias vezes a Iniciativa Liberal tem referido, uma das principais formas de subir no elevador social é “através dos rendimentos de trabalho, com taxas de IRS agressivas e elevados impostos sobre o rendimento, o Estado impede que alguém consiga acumular riqueza através do seu esforço. Qualquer trabalhador que venha da classe média baixa, ou, mesmo da classe média, ainda que consiga um salário bruto elevado, terá grandes dificuldades em sair da classe social onde nasceu.“
A deputada afirma que nestas eleições vão ser “decisivas para os próximos 50 anos. É determinante que comecem a existir estratégias de longo prazo, algo que, manifestamente, não existiu até agora”.


