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AJAP. Nova direção lança Academia-Agro, em Moçambique

Marta Roque

A nova presidência da Associação de Jovens Agricultores de Portugal (AJAP) elege a Internacionalização e o trabalho com o Governo como prioridades estratégicas, “para que haja mais projetos” e “para que a Agricultura não seja esquecida”. 

O combate às alterações climatéricas, a escassez dos recursos hídricos, a digitalização e a transição energética continuarão a ser o foco das preocupações da AJAP.

O rejuvenescimento da agricultura nacional é outra das metas da nova direção, a idade média dos agricultores portugueses é de cerca de 65 anos, e uma das mais altas da Europa.

Henrique Silvestre Ferreira, assume a Presidência da AJAP, lança  como primeira medida a Academia-Agro, em Moçambique. “É o primeiro passo de uma caminhada que queremos fazer. Moçambique é um país que tem excelentes condições para o desenvolvimento da Agricultura e a AJAP estar neste caminho é um passo muito importante, não só para a Associação como para Portugal, contribuindo com o nosso know how no país”, afirma no discurso de tomada de posse.

A Internacionalização é outro objetivo em que a AJAP vai continuar a apostar, refere o novo Presidente no comunicado, nos últimos três anos, a Associação já tem feito trabalho, com eventos e seminários em países lusófonos.

Trabalhar com o Governo nas prioridades estratégicas, “para que haja mais projetos” e “para que a Agricultura não seja esquecida” é outra das intenções do novo Presidente da AJAP. Henrique Ferreira sublinhou que a nova Política Agrícola Comum (PAC) “é desafiante para todos, ser amigo do Ambiente e trazer rentabilidade aos agricultores não será nada fácil, mas é um desafio que temos de conseguir”, alerta.

O rejuvenescimento da agricultura nacional é outra das metas a que se propõe, lembrando que a idade média dos agricultores portugueses é de cerca de 65 anos, e uma das mais altas da Europa. “Trazer Jovens para o setor é, pois, um desafio e outro trabalho que iremos continuar a fazer”, assegura.

O novo presidente dos Jovens Agricultores  considera que o setor confronta-se hoje com novos desafios que “estão, desde a primeira hora, nas prioridades da AJAP”, como são exemplo: o combate às alterações climatéricas, a escassez dos recursos hídricos, a digitalização e a transição energética, que continuarão a ser o foco das nossas preocupações.
Defende as prioridades de sempre na a defesa dos Jovens Agricultores, Agricultores e Jovens Empresários Rurais em todas as frentes onde a AJAP trabalha, interna e externamente, seja através do CEJA – Conselho Europeu de Jovens Agricultores, na cooperação com as Organizações Parceiras dos Países da CPLP, e na formação profissional e capacitação.
Henrique Ferreira aposta também na Formação, uma necessidade sempre presente, e que com novas tecnologias ao dispor, “é outro contributo que a AJAP pode e deve ter”. “Temos técnicos com muita qualidade que dão formação e iremos prestar esse contributo que já fazemos, mas que queremos aprofundar. Este é o ponto principal para o desenvolvimento do setor, pois, só assim contribuiremos para um Agricultura mais moderna, capaz de competir com outros países da UE em muitas áreas”, refere o dirigente.

A AJAP foi a eleições,  dia 29 de abril, para um novo triénio 2024-2027. Henrique Silvestre Ferreira, da Herdade Vale da Rosa, sucede a Pedro Rei, à frente da Associação, que passa a ocupar o cargo de Presidente da Mesa da Assembleia Geral.

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