A Federação do Partido Socialista da Guarda homenageou António de Almeida Santos no passado sábado, 15 de fevereiro, em Seia com a realização da 1 academia de formação do histórico socialista.
A primeira edição da Academia António de Almeida Santos, teve como foco a formação interna na administração local e das autarquias.
“Boas práticas autárquicas”, ” Orçamento municipal e ODS, uma realidade?”, “O poder da comunicação nas eleições autárquicas”, “Conflitos de interesse – autárquicas locais e estatuto funcional e remuneratório dos Autarcas”, foram alguns temas escolhidos para a 1a Academia António de Almeida Santos. em que participaram mais de uma centena de militantes e simpatizantes do Partido Socialista.
Segundo a organização um dos objetivos desta Academia “é formar os militantes e simpatizantes nas principais áreas da governação local, desde a componente jurídica, passando pela comunicação, pelos orçamentos municipais, até às boas práticas autárquicas.”
Luciano Ribeiro, Presidente do município de Seia, e o presidente da Federação, Alexandre Lote deram início à jornada de trabalhos, seguiram-se quatro painéis de discussão, com a participação do Presidente da Câmara de São João da Madeira, Jorge Vultos Sequeira, a vereadora da Câmara Municipal de Paredes de Coura, Maria José Lopes, Bruno Costa, Chefe de Gabinete da C.M. de Fornos de Algodres e José Amaral Veiga, Presidente da Assembleia da Inter Municipal Beiras e Serra da Estrela. Os convidados foram moderados por Daniel Joana, Alexandre Gonçalves, Cláudio Rebelo e João Jorge Lourenço, avança o Jornal ABeira.pt
Rui Vieira, ex-deputado e Presidente do Conselho de Administração da Assembleia da República, António Almeida Santos, filho e representante da família Almeida Santos, Ana Mendes Godinho, deputada pelo círculo da Guarda do PS, Pedro Vaz, Secretário Nacional para a organização do PS, foram oradores da I Academia António de Almeida Santos.
Ao Estado com Arte Magazine a filha Maria Antónia Almeida Santos descreveu a iniciativa dedicada ao pai “na bonita cidade de Seia, onde viveram e por onde passaram tantos parentes, foi muito especial para a nossa família”. A socialista adianta que “lembrar o nosso querido pai, que completaria 99 anos, numa terra que lhe era tão querida, no aconchego de amigos e camaradas, foi lembrar um tempo feliz, que apesar de ser passado está sempre presente, um tempo em que o futuro ainda parecia certo” acrescenta que “era um tempo em que os adversários se respeitavam, porque em política, como na vida, não vale tudo.”

Recorda o pai António Almeida Santos que “foi visionário, capaz de antecipar o futuro, a caminho de uma nova ordem mundial. Os seus camaradas da Guarda prestaram-lhe uma bonita homenagem, nesta que foi a primeira iniciativa desta jovem Academia. Cabe-nos a todos, com a verdade e autenticidade de que falaram os camaradas de Almeida e de Paredes de Coura, garantir esse futuro.
Maria Antónia Almeida Santos diz que “a academia nasceu como um espaço de liberdade e aprendizagem para jovens e menos jovens, para construir um mundo mais justo e solidário e pode ser um espaço para fomentar o debate de ideias. Que tenha uma longa vida cheia de brilho e ensinamentos para todos os que queiram participar.”
A primeira edição da Academia António de Almeida Santos decorreu, durante a manhã, no Salão das Magnólias da Casa Municipal da Cultura de Seia. A iniciativa contou ainda com um almoço geral de militantes e simpatizantes, no Restaurante Manjar da Serra, em Pinhanços, e uma homenagem junto do jazigo de Almeida Santos, no cemitério de Vide, em Seia.
A Federação do PS Guarda tenciona continuar com a formação “não só pela discussão e informação política, mas também pelo reconhecimento do advogado, político e grande humanista que foi Almeida Santos”.


