A Câmara Municipal de Lisboa aprovou hoje a atribuição de um terreno, em direito de superfície por 90 anos, para a construção de um edifício de 18 habitações no Lumiar à Cooperativa Jovens Habitam Lisboa CRL, no âmbito do Programa Cooperativas 1.ª Habitação Lisboa.
A medida de habitação Cooperativa Jovens Habitam Lisboa CRL foi aprovada esta tarde em reunião de Câmara, com a abstenção dos partidos da oposição (PS, PCP, CPL, Livre), votos contra do BE, e votos a favor da coligação Novos Tempos.
“Depois de mais de 25 anos sem o Município de Lisboa lançar cooperativas este é um facto marcante: foi aprovada pela Câmara de Lisboa a atribuição à Cooperativa Jovens Habitam Lisboa de um terreno cedido em direito de superfície por 90 anos para habitação cooperativa,” refere o executivo ao Estado com Arte Magazine.
A adjudicação agora aprovada resulta de um concurso público lançado em setembro de 2024 para a edificação de habitação própria, sem fins lucrativos.
“A habitação continua a ser a nossa principal prioridade do mandato. Este é mais um caminho que queremos trilhar para aumentar a oferta de habitação acessível na cidade de Lisboa. Os passos continuam a ser percorridos para que o Programa de Cooperativas 1.ª Habitação Lisboa continue a ser desenvolvido e, neste caso em concreto, possa avançar na freguesia do Lumiar”, salienta o presidente da CML, Carlos Moedas.
Após mais de 25 anos sem lançar terrenos municipais para habitação cooperativa, é “com satisfação” que a vereadora da Habitação, Filipa Roseta, “saúda o novo passo para a concretização do programa Cooperativas 1ª Habitação Lisboa destinado a construir casas para a vida pelo valor de construção.”
O programa Cooperativas 1ª Habitação Lisboa destina-se a garantir que famílias e jovens com rendimentos intermédios possam aceder “a habitação própria de qualidade, num local central da cidade e próximo de transportes, a preços de construção”, justifica a Vereadora.
O Estado com Arte Magazine sabe que a autarquia de Lisboa tem outros terrenos prontos a lançar em breve para cooperativas, sendo que a Carta Municipal de Habitação prevê que se possa chegar a 500 habitações.
