Francisco Figueira. “Governo da AD não terá um parceiro preferencial nesta legislatura”

Marta Roque

Francisco Figueira é advogado, tem 44 Anos, é Deputado eleito pela AD no círculo eleitoral de Évora, nas últimas eleições legislativas.

Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa, é o atual líder da Bancada do PSD na Assembleia Municipal de Évora e líder da Bancada do PSD na Assembleia Intermunicipal da CIMAC – Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central.
É Presidente da Comissão Política Distrital de Évora do PSD e Chefe de Gabinete do Grupo Parlamentar do PSD na AR.

Afirma que o “Governo da AD não terá um parceiro preferencial nesta legislatura.” Face ao resultado do Chega, que na votação da emigração atinge o lugar de líder da oposição, defende que “as oposições têm agora a obrigação, que o povo lhe impôs, de permitir que a governação decorra com estabilidade.”

Após a contagem dos votos da emigração que dá vantagem à AD e ao Chega o social democrata é claro sobre negociações com a oposição: “vamos dialogar com todos, no respeito pelo mandato claro e inequívoco, que recebemos dos portugueses”, diz Francisco Figueira ao Estado com Arte Magazine.

A AD tem agora mais 33 Deputados que o PS, e mais 31 Deputados que o Chega. “Além de que, sozinha, tem mais 22 Deputados que toda a esquerda somada”, justifica Francisco Figueira.

“Devolvida a estabilidade ao país, com uma maioria clara de suporte ao governo, as oposições têm agora a obrigação, que o povo lhe impôs, de permitir que a governação decorra com estabilidade, para prosseguir a transformação do país, com foco em resolver os problemas concretos da vida das pessoas.“

O PS passa, pela primeira vez na história da democracia portuguesa, a ser a terceira força política com o partido de André Ventura a subir para segundo lugar e líder da oposição, devido aos votos dos emigrantes. O Chega ganhou dois dos quatro mandatos de estrangeiro, tal como há um ano, e a AD – coligação PSD/CDS elegeu os restantes dois, mais um do que em 2024.

Já os socialistas não conseguiram, de forma inédita, mandato algum, segundo a contagem dos votos que esteve e decorrer esta terça e quarta-feira na FIL, no Parque das Nações, em Lisboa

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