Rui Gonçalvez

O POLVO SOCIALISTA QUE MINA A DEMOCRACIA

Rui Gonçalves, Arquitecto

Os resultados das eleições legislativas ditaram uma forte e traumatizante queda da votação na esquerda partidária, com especial ênfase no partido socialista, deixando os seus protagonistas em pânico generalizado, com uma viragem inédita ao centro (se é que se pode dizer que o PSD não é um partido de esquerda) e à direita, de tal forma que pela primeira vez na história da democracia, o PS não é tido nem achado para se poder rever a Constituição. AD e Chega, podem e deviam já estar a fazê-lo, não fosse o tacticismo político e hipócrita da AD.

Face a esses resultados, pensavam os ingénuos, ou menos atentos, que bastaria a democracia eleitoral funcionar e era só governar, pois desiludam-se, porque o caminho está minado, o polvo socialista tem os tentáculos repressivos estendidos pelas mais diversas instituições e entidades, são os sindicatos, as escolas e universidades invadidas por programas e responsáveis marxistas, são lugares de nomeação da administração pública infestados por gente deles, são os tribunais e muito mais e como se não bastasse, o PS fez o jackpot, ao beneficiar do maior tentáculo, um presidente da república que coabitou em pecaminosa amizade com o anterior primeiro ministro e tudo faz para dificultar a vida ao atual.

Um verdadeiro cretino agravado pela senilidade evidente, que comanda a partir de Belém a oposição ao governo, por uma inimizade clara a Montenegro e que invalida tudo quanto cheire a políticas mais à direita, por ódio de estimação antigo e permanente a André Ventura.

Nada de novo, mas o envio da chamada “lei da imigração” para o Tribunal Constitucional, veio evidenciar a cretinice do presidente a que se juntaram os juízes daquele tribunal, que se entretêm a fazer política nas horas vagas, que são imensas, para quem vai lá ao palácio Ratton uma ou duas vezes por semana (quando vão), usufruem de carro do Estado e motorista, ganham cerca de 6.600,00€, acrescidos de ajudas de custo e subsídios de alojamento se residirem a mais de 100 km de Lisboa.

Nada mau para quem foi nomeado pelos partidos e como tal devem-lhes esse favor, que pagam com pareceres adequados aos respetivos interesses partidários e como se não bastasse, fazem o que querem, sem controlo, como se de vacas sagradas se tratassem e os seus pareceres têm consequências nas vidas das pessoas.

No caso da “lei da imigração”, agora em discussão, com um parecer de inconstitucionalidade, foi assim que decidiram comportar-se como se estivessem a apreciar a constituição do Bangladesh, da Índia, do Senegal, do Brasil, de Angola, ou de qualquer outro país, saindo em defesa dos cidadãos estrangeiros que nos invadem e não dos portugueses, que por acaso são quem lhes paga o salário e todas as benesses.

Evidentemente que, como em tudo na vida, há por lá exceções, como por exemplo o próprio vice-presidente daquele tribunal, tendo considerado que não havia naquela lei, proposta pelo governo com o apoio do Chega, nenhuma inconstitucionalidade e disse ainda que o que houve foi colegas que tomaram decisões por “convicção pessoal”, ou melhor, por convicção política partidária, digo eu, considerando mesmo que as medidas propostas são “perfeitamente razoáveis” e houve uma juíza que foi mais longe, cujo nome importa registar pela positiva, Maria Benedita Urbano, que disse tudo o que vai na alma e no dia a dia dos portugueses, sendo clara, ao afirmar que “a lei como está, tem como consequência a manutenção de uma política de fronteiras abertas e a pronúncia de inconstitucionalidade, mostra-se alheada da atual situação do país, com setores vitais, como a saúde, a habitação e o ensino, em risco de colapsar. Basta viver em Portugal para sentir esta realidade, situação catastrófica que não afeta apenas os cidadãos nacionais, mas que gera incapacidade de integração dos próprios imigrantes”, disse ela e só não percebem isto, dez dos seus colegas do TC, que estão ali a fazer política em favor de quem os nomeou, o partido socialista, ao invés de fazerem aquilo que lhes compete, justiça pelos portugueses, porque aquela é a Constituição da República Portuguesa.

Portugal não pode transformar-se no Brasil ou na Venezuela, com a justiça, neste caso, a fazer oposição ao poder democraticamente eleito, urge, portanto, banir aquela gente dali o quanto antes, ou estes cambalachos constitucionais vão continuar a subverter a democracia em toda a linha.

Ao mesmo tempo serve para que a AD não ande por aí armada em politicamente correta a tentar agradar ao PS, a dizer que a revisão da constituição não é urgente e aqui fica demonstrado que é fundamental banir as estruturas socialistas, como é urgente limpar Portugal, a começar já pelo Tribunal Constitucional.

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