José Alarcão Troni: Diplomata e Académico no Chiado Cultural Week

Estado com Arte Magazine

Durante a Semana Cultural do Chiado, entre 𝟔 𝐞 𝟏𝟐 𝐝𝐞 𝐨𝐮𝐭𝐮𝐛𝐫𝐨, o Centro Nacional de Cultura promove mais uma 𝐬𝐞𝐦𝐚𝐧𝐚 𝑪𝒖𝒍𝒕𝒖𝒓𝒂 𝑵𝒐 𝑪𝒉𝒊𝒂𝒅𝒐.

O Ciclo Arte na Benard a 8 de outubro propõe um encontro que cruza tradição, arte e história. A Tertúlia será moderada por Isabel Marçano, socióloga e antropóloga, tendo como oradores José Alarcão Troni, Secretário-Adjunto do último Governador de Macau, colecionador de arte e impulsionador de projetos culturais, António Pinto Basto, fadista com experiência em Macau e Maria Sobral Mendonça, artista visual, cuja pintura “Cerco de Lisboa, 1147” será apresentada no final da tertúlia.

O encontro no dia 8 de outubro na Pastelaria Benard propõe uma viagem cultural e de experiências do Chiado a Macau, explorando a Língua Portuguesa cantada, escrita e falada no Oriente, cruzando memórias, identidades e sensibilidades. José Alarcão Troni, Secretário-Adjunto do último Governador de Macau, colecionador de arte e impulsionador de projetos culturais irá comentar o tema pela sua experiência como diplomata no antigo território de Portugal na China.

O quadro “Lusitânia Pátria Minha” (Acrílico sobre Tela, 299×200 cm, 2011), integrando uma exposição inédita de pintura, instalação sonora e video-instalação, foi uma encomenda à pintora Maria Sobral Mendonça durante a presidência de José Alarcão Troni na Sociedade Histórica da Independência de Portugal.

As tertúlias mensais do Ciclo na Benard unem gerações, cruzam linguagens — da pintura à música, da história à contemporaneidade — e promovem produtos nacionais, celebrando cultura e portugalidade.
Isabel Marçano é socióloga e antropóloga, doutorada em Ciências Sociais (Sociologia do Conhecimento, Cultura e Educação) e mestre em Antropologia Social e Cultural pela Universidade Nova de Lisboa.

Com experiência na docência e investigação universitária; autora de “Filhos de Engano e Amantes do Sr. Trabalho”, além de diversos artigos científicos; participação e coordenação de projetos europeus de investigação-ação; contribuições na Enciclopédia Verbo para o Século XXI; Estudos sobre família, educação, trabalho, desemprego e sono na sociedade portuguesa.

Uma apaixonada pelas artes, especialmente música, o Fado faz parte da sua vida desde cedo. A socióloga destacou-se também na música coral, participando em diversos concertos em Portugal e no estrangeiro.

Entre 𝟔 𝐞 𝟏𝟐 𝐝𝐞 𝐨𝐮𝐭𝐮𝐛𝐫𝐨, o Centro Nacional de Cultura promove mais uma 𝐬𝐞𝐦𝐚𝐧𝐚 𝑪𝒖𝒍𝒕𝒖𝒓𝒂 𝑵𝒐 𝑪𝒉𝒊𝒂𝒅𝒐: sete dias intensivos para dar a conhecer e promover o riquíssimo património do Chiado.
Música, livros, dança, teatro, cinema, exposições, atividades infantis, conferências e visitas guiadas acessíveis a todas as idades, num programa diversificado que abrange inúmeras instituições e espaços culturais desta zona da cidade.

José Alarcão Troni: Diplomata, Académico e Mecenas Cultural

José Augusto Perestrello de Alarcão Troni é uma figura multifacetada, cuja carreira abrange áreas como a diplomacia, a academia e a promoção da cultura portuguesa. Nascido a 1 de setembro de 1944, é licenciado em Direito e iniciou a sua carreira profissional no Banco de Portugal, onde permaneceu até 2008. Paralelamente, dedicou-se à docência, sendo professor associado convidado na Universidade Autónoma de Lisboa desde 1985 e Provedor do Estudante desde 2008.

Na esfera pública, desempenhou funções de relevo, incluindo Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Educação entre 1987 e 1991, Presidente da Comissão Parlamentar de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas (2009–2011), e Vice-Presidente da Comissão Parlamentar de Assuntos Europeus (2013–2015).

Entre 2011 e 2020, presidiu à Sociedade Histórica da Independência de Portugal (SHIP), onde impulsionou projetos culturais significativos. Um dos marcos dessa presidência foi a encomenda e realização da pintura monumental Lusitânia Pátria Minha (Acrílico sobre Tela, 299×200 cm, 2011), à pintora Maria Sobral Mendonça concebida para as comemorações do 1º de Dezembro e dos 150 anos da SHIP. Esta obra foi apresentada numa exposição inédita que integrou pintura, instalação sonora e video-instalação, refletindo a visão de Alarcão Troni de “unir arte, memória e identidade nacional.”

Além de sua atuação institucional, Alarcão Troni é reconhecido como colecionador de arte e defensor da cultura portuguesa. A sua trajetória exemplifica o compromisso com a preservação e promoção da identidade nacional, através de uma abordagem que integra arte, história e educação.

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