É necessário voltarmos a ser autenticamente europeus, evitar a luta contra os extremos, os excessos, as demagogias ocas, espirais de antíteses, que confundem, provocam comportamentos menos cívicos e escondem a Verdade do PORQUÊ E PARA QUÊ de tantas pessoas retiradas dos seus pobres países, um todo com os quais se identificavam, não obstante os graves problemas sociais e civilizacionais com que sempre foram confrontados.
Tanto alarido, tanto tempo gasto e perdido, tantos vocábulos ofensivos, tanto insulto, ofensa e vexame desnecessários, se as verdades fossem ditas de forma clara e instrutiva, porque é o que todos nós queremos saber, ter uma informação devida ao PORQUÊ E PARA QUÊ destas estratégias desgastantes e pouco edificantes.
É do conhecimento de todos que “Um fluxo migratório atingiu níveis críticos ao longo de 2015, com um aumento exponencial (de centenas de milhares de pessoas) entram na Europa solicitando asilo, fugindo de seus países, devido a guerras, conflitos, fome, intolerância religiosa, terríveis mudanças climáticas, violações de direitos humanos, desesperança e outros, e somando-se a tudo isso, uma acção massiva de intimidação, violência e opressão executadas por grupos que controlam o tráfico ilegal e exploram esses migrantes totalmente vulneráveis”.
Não pretendo desenvolver ou comentar os pontos apresentados na Agenda 2030: «Reduzir a poluição, diminuir as emissões, utilizar menos combustíveis fósseis, reciclar, todos estes aspetos poderiam obter o apoio das massas. Sendo especialmente atrativo e convincente quando se adotam palavras-chave como “sustentabilidade”, “crescimento inteligente”, “ordenamento global do território” e “grande sociedade”».
No entanto, saliento que todas estas preocupações ambientais genuínas, camuflam uma agenda oculta de imposição de restrições a todos os aspectos da sociedade, recorrendo a uma maquilhagem disfarçada em terminologia woke, pretendem implementar um governo totalitário global e anti-humano em todos os cantos da Terra. Apresentada de forma enganadoramente atraente procura a empatia natural e uma adesão solidária da maioria dos seres humanos.
A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável reconhece que a migração é um poderoso motor do desenvolvimento sustentável para as pessoas migrantes e as suas comunidades.
Alguns dos objetivos incluem o fim da soberania nacional, a reestruturação da unidade familiar, a atribuição de determinados empregos a determinadas pessoas, a restrição dos movimentos das pessoas, o aumento do papel do Estado na educação dos filhos, a criação de zonas de povoamento humano densamente povoadas.
A Agenda 2030 será acompanhada por um esvaziamento das áreas remotas, uma doutrinação através da educação, abolição da propriedade privada e, no fundo, uma redução maciça da população da Terra.
Este paradigma trata-se de um golpe mortal contra a democracia, a liberdade de expressão, de religião e de toda a civilização milenária que a Europa construiu com características únicas que nos definem e das quais não podemos, nem devemos abdicar.
Em consequências das decisões das elites do Poder Global, a Europa enfrenta um momento crucial para a sua sobrevivência como civilização, tendo sido despojada da sua identidade espiritual e da sua liberdade política.
Recordemos que em 2006, o plenário do Parlamento Europeu rejeitou a inclusão no Preâmbulo da futura Constituição da União Europeia (UE) de uma referência às raízes “judaico-cristãs”. Foi um sinal muito elucidativo do que se avizinhava…
O globalismo desumano provocou a islamização da Europa, levou a um profundo desenraizamento de todos os que se desalojaram das sociedades em que estavam inseridos, dando origem a um mal-estar e a uma crescente e premeditada descristianização da Europa.
É urgente recordar as próprias raízes, a alma dessa unidade interior, uma Europa de César e a Europa de Deus, ou seja, imanência e transcendência, política e religião, economia e cultura, devem unir-se, alimentarem-se e colaborarem, nomeadamente quando o perigo se aproxima. O Cristianismo é a raiz do nosso sentimento religioso, que é o próprio sentimento moral, no seu sentido mais elevado.
É necessário voltarmos a ser autenticamente europeus, evitar a luta contra os extremos, os excessos, as demagogias ocas, espirais de antíteses, que confundem, provocam comportamentos menos cívicos e escondem a Verdade do PORQUÊ E PARA QUÊ de tantas pessoas retiradas dos seus pobres países, um todo com os quais se identificavam, não obstante os graves problemas sociais e civilizacionais com que sempre foram confrontados.
Não é uma questão de populismo, de extremismo, de falta de boa vontade, é uma consequência de estratégias políticas externas e internas que visam corromper, minar e agitar populações que anseiam paz, humanidade, tranquilidade e uma política decente, clara e concisa, transparente para com os deveres e obrigações dos cidadãos cada vez mais desprotegidos face a predadores prepotentes, totalitaristas, globalistas e ausentes.