Depois de Costa ter colocado o país no abismo, foi agora a vez da inapta Alexandra Leitão ter arrebanhado todos os extremistas de esquerda, que os eleitores já tinham rejeitado (exceto a CDU que já percebeu o que lhe custou ter-se deixado levar na cantiga do prestidigitador Costa), para uma coligação suicida em Lisboa, catapultando Moedas para uma vitória de maioria quase absoluta, que em boa verdade até nem merecia, mas entre o menos bom e a desgraça, os lisboetas, escolheram o menos bom.
Olhando para os resultados das eleições autárquicas, é simples de assumir que há um e apenas um vencedor (não alinho naquela conversa em que todos ganham), que é o PSD, o partido com mais votos, que ganhou o maior número de Câmaras, que cresceu mais de vinte presidências face a 2021, que até venceu nas Câmaras com maior número de munícipes e que fica com a presidência da Associação Nacional de Municípios e quanto ao vencedor estamos conversados.
É evidente que o PSD contou para este resultado, com a “ajuda” do CDS, que já tinha “estrangulado” e da IL, que se deixou embalar pelo canto da sereia das coligações e deu agora a permissão para o “estrangulamento”, a ver vamos se é assim ou não. Todos os outros perderam as eleições, embora não as tenham perdido da mesma forma e na mesma dimensão.
Ao contrário do que alguns dos habituais detratores do Chega por aí apregoam, o resultado do partido foi bastante razoável, não só face às anteriores autárquicas de 2021, como relativamente à sua recentíssima existência.
Notoriedade e afirmação nacional e implantação local e regional, são dimensões absolutamente distintas, sendo que estas requerem um trabalho permanente das estruturas regionais e locais do partido, que quer queiramos quer não, ainda estão longe de se afirmarem no terreno, até porque o Chega não tem 308 Andrés Venturas. É evidente que foi o próprio partido que criou expectativas inalcançáveis, colocando a fasquia excessivamente alta, havendo agora quem utilize isso para tecer a sua critica e diminuir a dimensão do tal resultado que foi bom.
Se o Chega tivesse ganho uma dezena de Câmaras já seria um resultado absolutamente extraordinário, mas há um trabalho de implantação que urge fazer em cada bairro, em cada freguesia, em cada concelho e a cada dia e esse trabalho tem que começar já, pelos agora eleitos que estão proibidos de falhar.
A extrema-esquerda lá continua o seu acelerado périplo eleitoral rumo à extinção que merece e de que o país precisa e agradece, onde se inclui uma larga franja do partido socialista, que teima em não vislumbrar o evidente azedume que o eleitorado tem para com geringonças extremistas de péssima memória, que os socialistas insistem em repetir. Depois de Costa ter colocado o país no abismo, foi agora a vez da inapta Alexandra Leitão ter arrebanhado todos os extremistas de esquerda, que os eleitores já tinham rejeitado (exceto a CDU que já percebeu o que lhe custou ter-se deixado levar na cantiga do prestidigitador Costa), para uma coligação suicida em Lisboa, catapultando Moedas para uma vitória de maioria quase absoluta, que em boa verdade até nem merecia, mas entre o menos bom e a desgraça, os lisboetas, escolheram o menos bom.
Obviamente, o PS é parte integrante e importante da estrutura partidária da democracia portuguesa, mas não pode continuar a fazer ouvidos de mercador e a cometer suicídio político, fazendo de conta que não percebe o que os portugueses querem e exigem.
A teimosia das vitórias ideológicas, esbarra violentamente nas derrotas eleitorais e um partido do arco do poder não resiste a essas sucessivas derrotas, mesmo que por vício politiqueiro os seus dirigentes insistam em fazer de evidentes derrotas, extraordinárias vitórias, como foi o caso da noite eleitoral autárquica, com o seu líder José Luís Carneiro a fazer uma leitura distorcida dos resultados, com os seus inimigos internos, Duarte Cordeiro e esse defunto político e um dos cangalheiros do partido, Pedro Nuno Santos a virem a público discordar da sua leitura, que obviamente está errada.
Ou o PS percebe definitivamente o que significa o resultado que teve em Loures, pela mão de Ricardo Leão, uma maioria absoluta e se quiserem ter um pouco mais de tato político, também em Loures, virem o que aconteceu à CDU, ultrapassada pelo Chega e pelo talento de Bruno Nunes, ou o PS vai acabar mal, mesmo muito mal.
E, entretanto, é bom que se livrem rapidamente de ativos tóxicos como o tal Pedro Nuno, os Duartes que por lá andam, as Alexandras e as Isabéis Moreiras e seus quejandos e então talvez estejam a tempo de recuperar, ou mesmo assim talvez não.