Entre nós o mês de outubro entrou em alta temperatura com as eleições da Madeira a surpreenderem tudo com o acordo para maioria governativa de PSD/CDS e o PAN.
Está instalada a revolta interna no Pan, depois de a deputada eleita na Madeira dizer que garante manter a identidade do partido com apenas “um acordo prévio” com o PSD, para garantir a estabilidade governamental. A ver vamos como vai funcionar esta espécie de geringonça no arquipélago.
O parlamento vai debater na generalidade a proposta de Orçamento do Estado nos dias 30 e 31 de outubro. A conferência de líderes, agendou para o dia 13 a discussão sobre o prolongamento do IVA zero sobre um cabaz de bens essenciais, estando também agendada a proposta do Governo para a lei da nacionalidade.
Na habitação a escalada da crise continua com Marcelo Rebelo de Sousa a promulgar o pacote Mais Habitação (que antes tinha vetado), assumindo preferir “qualquer coisa” a nada. Entretanto, a subida das taxas de juro torna a vida insustentável para as jovens familias manterem os créditos de compra de casa e sobreviverem para os mínimos de vida.
António Costa na entrevista à TVI/CNN Portugal, não quis apontar valores para a redução das taxas de IRS alegando que o assunto ainda está em discussão com patrões e sindicatos, a perto de uma semana da apresentação da proposta do Orçamento do Estado 2024.
O Primeiro- Ministro respondeu a um conjunto de perguntas sobre os temas de agenda, início do ano escolar, problemas na habitação, e novo modelo para o Serviço Nacional de Saúde.
O ataque de ativistas ao ministro Duarte Cordeiro traz ao debate a legitimação da violência no espaço público.
Paula Ribeiro de Faria, Professora de Direito penal da Universidade Católica Porto comenta em artigo ao Estado com Arte Magazine estes acidentes climáticos a nível internacional com o título “Os protestos e as ações de defesa climática: actos terroristas, ou ações justificadas como forma de prevenção de um mal maior?”
Nos Estados Unidos começou um julgamento do ex-presidente norte-americano Donald Trump, em Nova York. Neste julgamento Trump é acusado por fraude civil contra si, os seus filhos mais velhos, as suas empresas e executivos da organização Trump.
As declarações iniciais no julgamento civil sobre ativos inflacionados em demonstrações financeiras fraudulentas ocorrem a menos de uma semana depois da decisão do juiz Arthur Engoron, que considerou Trump e os seus fieis responsáveis por fraude “persistente e repetida”.
O caso sobre as ações de Trump da tentativa de reverter os resultados das eleições de 2020 deve ir a julgamento em março. É um dos quatro julgamentos criminais que Trump enfrenta. O ex-Presidente também enfrenta acusações no condado de Fulton, na Geórgia, alegando que fez parte de uma conspiração para anular fraudulentamente a vitória de Biden no estado, um tribunal federal na Flórida acusa-o por uso de documentos confidenciais depois de ter deixado o cargo, e um caso movido pelo promotor distrital de Manhattan sobre como a sua empresa respondeu por um pagamento em dinheiro à atriz de filmes adultos Stormy Daniels antes da eleição de 2016.
Na academia o debate do trabalho remoto continua em alta depois da pandemia empresas como a Amazon e Zoom levaram os trabalhadores de volta ao escritório. Será que o trabalho em casa acabou? Ou foi simplesmente um boom de trabalho remoto da era da pandemia estendido por mercados de trabalho apertados?
Nicholas Bloom, economista da Universidade de Stanford, acredita que não. Depois de estabilizado, o trabalho em casa, em breve voltará a crescer. O trabalho remoto deve passar por uma queda inicial pós-pandemia, seguido de estabilizaçãoe um futuro aumento de longo prazo.
São temas que vamos acompanhar este mês aqui no Estado com Arte Magazine.
