Li numa conhecida publicação semanal, que se comemorou a 18 de setembro (há uns dias, portanto) o Dia Internacional da Igualdade Salarial e confesso que desconhecia a existência deste “dia internacional”, como o de muitos outros. Mas sei que existem por aí umas ativistas, ou sejam lá elas o que forem, que defendem a Igualdade de Género, que no fundo é o mesmo.
E tenho alguma coisa contra a questão? Não, rigorosamente nada. Aliás, penso mesmo que a questão é falsa, porque me diz a experiência profissional e o conhecimento que tenho e é algum, por todo o lado e por todas as empresas por onde passei, com mulheres e homens, que à igualdade de responsabilidade profissional, corresponde igualdade salarial.
Mais, não tenho dúvidas de que as mulheres são, de uma forma geral, mais empenhadas e em muitos casos até, se quisermos, se sacrificam mais e em muitas profissões ou atividades são mesmo mais habilitadas e capacitadas para o seu exercício, do que os homens. Claro que poderão sempre existir por aí “patrões”, coisa diferente de “empresários”, que poderão fazer distinção entre homens e mulheres e pagar mais a eles do que a elas, mas certamente serão as exceções.
Não me parece que faça algum sentido esta cruzada feminista, a não ser para justificar o palco que as protagonistas desses movimentos não teriam e gostam de ter. Mas já que existem, então que ao menos sejam sérias, integras e defendam as causas que efetivamente são graves, tratando de questões que de facto existem e fazem com que milhões de mulheres por esse mundo fora sejam sacrificadas, escravizadas e martirizadas sem dó nem piedade.
A fotografia anexa retrata parte de um episódio elucidativo a que assisti, em que uma mulher muçulmana (fácil de identificar envolta em vestes pretas dos pés à cabeça), lá se aproximou do mar, como que a medo, foi chapinhando e com as mãos lá se foi molhando aos poucos, por cima da roupa, claro, enquanto o marejante que a acompanhava, provavelmente uma espécie de marido, tomava banho de mar, como um ser humano normal, mas ela não, porque não se pode despir e porque à luz de um livro qualquer que eles por lá consideram como lei, é um ser inferior e tratada como tal.
Uma vez no areal, ele continuou a agir como humano, mas ela continuava totalmente coberta debaixo de um sol cujo aquecimento rondava muito perto dos 40º. Na retirada, a “escrava” lá carregou os sacos do farnel, mais o chapéu de sol e restantes apetrechos, enquanto o barão seguia na frente, em estilo de capataz.
Eu sei que todos sabem que a cultura e as leis desta gente, se resumem ao tal livro em que aprendem desde tenra idade até que morrem, que a mulher é um ser inferior, existe para os servir e serem escravizadas e este é apenas um exemplo bastante benevolente, diga-se de passagem, para dar conta de como eles destratam as mulheres, que aliás não têm direitos.
Por lá ensinam-se, por exemplo, formas de bater na mulher, porque aquilo tem um preceito, pode-se bofetear, esmurrar, pontapear, torturar, mas não é de qualquer maneira. Portanto, não se pense que é à balda, porque não é, eles sabem o que estão a fazer. E dirão, mas isso é selvajaria. Pois claro que é isso mesmo. E isto é claro que não devia existir, nem ser permitido. Pois não, mas existe e é permitido. Sim, em Portugal este tratamento que eles dão às mulheres é permitido, sem punição nem ordem de expulsão.
O problema é esse mesmo, aquela gente transporta para Portugal e outras paragens civilizadas, aqueles hábitos, usos e costumes, que embora sendo inconstitucionais e como tal ilegais, ninguém os obriga a uma reeducação que os aproxime da humanização que aparentam ter, pelo aspeto, mas que na verdade não são.
Repare-se no que diz a Constituição Portuguesa nesta matéria, no seu artigo 25º, sobre Direito à Integridade Pessoal – 1. A integridade moral e física das pessoas é inviolável; (pois era) e continua 2. Ninguém pode ser submetido a tortura nem a tratos cruéis, degradantes e ou desumanos; (pois não pode, mas pode). Mas querem mais, aí têm no artigo 26º, outros direitos pessoais – 1. A todos são reconhecidos os direitos à identidade pessoal, ao desenvolvimento da personalidade, à cidadania… e à proteção legal contra quaisquer formas de discriminação; e por aí fora.
Mais, é sabido que essa rapaziada lá dessa cultura, ou religião, ou o que quer que aquilo seja, por cá vai tratando as mulheres, mesmo as portuguesas, da mesma forma que tratam as deles, são conhecidos os ataques perpetrados por motoristas UBER, por exemplo, ou inúmeros casos de violações em zonas turísticas.
Em suma, é imperativo que todas as mulheres civilizadas se insurjam contra este estado de coisas, por exemplo recusando serem transportadas por aquela espécie de gente, porque há sempre outro disponível e às esganiçadas da ideologia de género, que sejam sérias e íntegras e tratem de assuntos de facto relevantes para a dignidade das mulheres, deixando de parte as básicas, fanáticas e inapropriadas ideologias políticas que as alimentam.
E já agora, por onde andam o Presidente da República, o governo, os partidos, o ministério público, as autoridades em geral, etc… que permitem esta selvajaria a céu aberto, obviamente inconstitucional? Pois, não viram, nem ouviram, nem sabem de nada.