Rui Gonçalvez

A OUTRA MENTIRA DE MONTENEGRO – A DEPORTAÇÃO DE IMIGRANTES

Rui Gonçalves, Arquitecto

Mas será que neste país ninguém percebe que Portugal não precisa de gente para “residir”? Precisa apenas de gente para trabalhar, logo e sem necessidade de eloquentes raciocínios, os “vistos de residência” não fazem sentido, devem ser extintos e devem existir sim, os “vistos de trabalho” que devem ter o prazo de validade correspondente ao “contrato de trabalho”, só aceitável com uma empresa sediada em Portugal há mais de três anos, para impedir a formação de empresas fantasma como as centenas que por aí existem, das tais máfias organizadas de estrangeiros e portugueses.

As campanhas eleitorais transformam repentinamente alguns políticos mais trapaceiros e Luís Montenegro, se existisse um aferidor de trapaceirice, estaria destacado em primeiro lugar, embora empatado com o Pedro Nuno.

Além das inexplicáveis tramoias relativas à questão da empresa dele e só dele e de mais ninguém e que por isso nunca vai conseguir explicar, lembrou-se agora do filão eleitoral que representa a hipotética deportação de uns quantos imigrantes, por estarem em situação ilegal em Portugal. E como ele está viciado na ideia de que os portugueses são todos idiotas e alguns de facto são, nem se lembra que há um ano, quando tomou posse como primeiro-ministro, já existiam esses tais imigrantes ilegais e não eram, nem são, 4.500 como agora diz que vai deportar de imediato, nem os 18.000 que diz irem de seguida, serão cerca de 500.000 que por aí andam à deriva, sem ninguém saber quem são, onde estão e o que preparam por aí no anonimato e no entanto ele nunca se lembrou do assunto.

Como percebeu e precisava de um golpe de asa para a campanha eleitoral, ocorreu-lhe que o tema poderia dar uns votos retirados ao Chega, o único partido que efetiva e convictamente fala do grave problema da imigração, porque de facto a esmagadora maioria dos portugueses está farta de ter por aí gente que não trabalha, porque não quer trabalhar, não veio cá para isso, nem tenciona fazê-lo e com os quais existe uma incompatibilidade social, cultural, religiosa e civilizacional intransponível, mas os políticos da área do poder, teimam em não perceber e permitem a entrada de gente que faz enriquecer organizações empresariais de cariz mafioso, que exercem influência sobre o poder político e aí vêm eles ser escravizados pelos próprios compatriotas, já familiarizados com o facilitismo português, mas também por portugueses sem escrúpulos. Nem que fosse um imigrante ilegal, já seria excessivo.

Será que ninguém percebe que o reconhecimento da existência de ilegais num estado de direito, significa a falência das instituições, a começar pelos governos permissivos e traidores? Veja-se o exemplo do líder da comunidade do Bangladesh, um tal Sr. Rana, que admitiu em direto na TV que a atividade que ele por aí exerce, de aluguer de mão-de-obra e de traficante de imigrantes ilegais, contribui para a lavagem de dinheiro.

E onde está o Ministério Público para fiscalizar sem tréguas estas empresas que se formam como cogumelos e desaparecem, arrecadando os muitos milhões dos descontos que não entregam ao fisco nem à segurança social, para de seguida abrirem com outras moradas e nomes emprestados? Não está, mas se as empresas fossem de cidadãos nacionais, as investigações faziam-se.

Todos sabemos que Portugal precisa de imigrantes para trabalhar e essa é a questão, exclusivamente para trabalhar, mas muitos já dominam as benesses que o Estado português oferece aos que não gostam de o fazer e ao chegarem adaptam-se rapidamente e profissionalizam-se como sacadores de subsídios e apoios sociais, rendas de casa, água, luz, etc… e como tal, porquê trabalhar? E assim os portugueses contribuintes (nem todos são, eu sei) são indiretamente coagidos a pagar com o seu trabalho esses benefícios de que para aqui vêm disfrutar.

Este é de facto um país viciado em subsídios, em apoios, em compensações, em ajudas de toda a espécie, vindos do estado e das câmaras municipais e esse vício rapidamente contagia os que chegam, mesmo não tendo contribuído para isso. E se nós temos uma população de 10 milhões de habitantes e somos invadidos por mais 2 milhões, significa um aumento de 20 %, que obviamente esgota por completo os serviços públicos, a começar pela saúde, pelo ensino, pela segurança, etc…, claro que os hospitais não chegam para os que cá estão, as escolas têm os recursos humanos e financeiros esgotados por completo, a segurança não tem agentes suficientes, com o consequente aumento da criminalidade, que todos vemos, mas que os apóstolos da mentira todos os dias negam.

Portanto, Montenegro mente quando diz que tenciona deportar os imigrantes, porque ele é um político dos que sempre alimentaram este sistema invasivo e traidor. Veja-se que Montenegro não reativou o SEF, nem criou nenhuma polícia especial para controlo da imigração, simplesmente continuou de portas escancaradas tal e qual o António Costa, de má memória.

De vez em quando aparecem por aí uns estudos a contar-nos aquela estória dos descontos dos imigrantes para a segurança social, o último dos quais dizia que em 2024 esse valor de descontos se cifrou em 3,5 mil milhões de euros, número escandalosamente inflacionado, mas mesmo que fosse, o que nunca contam é que o Estado pagou em subsídios e apoios a imigrantes mais de 5 mil milhões, ou seja, o saldo é claramente negativo, em suma, os imigrantes que trabalham, e obviamente devem ser autorizados a permanecer em Portugal enquanto o fizerem, não produzem para suportar as despesas com aqueles que nada fazem e recebem. Isto acontece porque foi inventada essa aberração que são os “vistos de residência”, mas será que neste país ninguém percebe que Portugal não precisa de gente para “residir”?

Precisa apenas de gente para trabalhar, logo e sem necessidade de eloquentes raciocínios, os “vistos de residência” não fazem sentido, devem ser extintos e devem existir sim, os “vistos de trabalho” que devem ter o prazo de validade correspondente ao “contrato de trabalho”, só aceitável com uma empresa sediada em Portugal há mais de três anos, para impedir a formação de empresas fantasma como as centenas que por aí existem, das tais máfias organizadas de estrangeiros e portugueses.

Além disto, é evidente que quando um cidadão imigra para Portugal e lhe é permitida a entrada, tem de se comprometer a cumprir as regras, as leis, os hábitos, usos e costumes vigentes em Portugal, assumindo naturalmente a aculturação que é devida e como tal obrigatória, para quem sai do seu país para outro, incluindo a aprendizagem do idioma. O que se está a passar é exatamente o contrário, com a conivência, não só da esquerda radical do PS e companhia, como também da esquerda moderada, do PSD, estamos perante uma invasão, com imposição de culturas e religiões dos seus países de origem, que na sua maioria representam um retrocesso civilizacional inaceitável e são inconciliáveis com a cultura do povo português, com vista à chamada “globalização”, o que não é mais do que a criação de uma amálgama étnica / racial, que se impõe travar e impedir por todos os meios.

É evidente que Montenegro, não tem qualquer intenção de alterar o que quer que seja relativamente ao processo imigratório de invasão, desde logo porque não quer, como nunca quis, mas também porque mesmo que quisesse, não tem força política para fazer frente aos “lobbys” instalados de exploração do processo, que movimenta milhões e está a transformar Portugal num inferno.

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