A chegada a Lugano pode ser feita a partir de Milão ou Zurique, duas das principais portas de entrada internacionais. De ambas as cidades, é possível apanhar um comboio direto para Lugano, com viagens rápidas, confortáveis e panorâmicas.
Esta cidade suíça parece saída de um postal, com montanhas verdejantes que se refletem nas águas limpas do lago, e ruas charmosas rodeadas por pequenas árvores, cafés ao ar livre e uma arquitetura típica Suíça.
Para quem viaja em grupo, optar por um Uber ou outro serviço de transporte privado pode compensar financeiramente, além de oferecer mais flexibilidade.
Já quem viaja de carro dentro da Suíça encontrará estradas em excelente estado e de fácil acesso até Lugano, com trajetos bem sinalizados e paisagens deslumbrantes ao longo do caminho.
Lugano, aquela cidade até então desconhecida para mim, revelou-se uma verdadeira pérola escondida. Fiquei encantada com sua beleza encantadora, maravilhada com o contraste entre as montanhas imponentes e o lago tranquilo.
Cada rua, cada paisagem, cada canto e cada jardim, pareciam histórias de livros de quando era criança. Foi como descobrir um lugar que, apetecia ficar e permanecer.
Esta cidade suíça parece saída de um postal, com montanhas verdejantes que se refletem nas águas limpas do lago, e ruas charmosas rodeadas por pequenas árvores, cafés ao ar livre e uma arquitetura típica Suíça.
Ao caminhar pelo centro histórico, entre ruas estreitas onde se sentia o cheiro a perfume de quem por lá passava, encontrei num canto uma pequena igreja onde à esquerda estava Nossa Senhora e Padre Pio, e do lado direito o Santo Expedito e Santo António. Senti-me em casa… Igreja pequena quase que passava despercebida, mas com uma paz que fazia sentir no silêncio de cada momento.
Mas não é só a paisagem que me encantou, Lugano tem de facto alma, não se consegue explicar, só vivendo.Um lugar onde a organização suíça e a alegria italiana se cruzavam.
Obrigatório é ir à praça principal. “Piazza della Riforma”. Restaurantes com alma italiana, recantos com flores e geladarias simplesmente deliciosas. Há muitas lojas conhecidas, mas para quem não vive na Suíça, pode não compensar devido ao valor elevado do franco suíço e do câmbio.
Transporte público muito organizado, acessível, gratuito em alguns casos e fácil de usar.
Aproveitei para ir ver a exposição de Frida Kahlo. “Inside the Life of Frida Kahlo”. Lucienne Bloch conseguiu captar alguns momentos espontâneos e pessoais de Frida Kahlo, revelando não apenas a artista, mas também a mulher por trás das cores que a caracterizavam e dos símbolos complexos de suas obras. Todas as fotografias conseguiram transmitir uma perspetiva única sobre a vida de Frida, destacando sua personalidade.
Valeu a pena ver, mas a terminar em breve a 1 Junho de 2025, bem no Centro de Lugano. No fim da exposição acabei por me sentar num dos bancos do jardim a contemplar o Lugano e ver quem por lá passava. Vinte minutos de pura tranquilidade.
A gastronomia de Lugano reflete a influência italiana da região, com pratos que combinam a tradição e o seu sabor típico.
No centro encontrei muitos restaurantes com esplanadas acolhedoras, todos com atendimento simpático e um ambiente encantador, onde as flores faziam parte da decoração e davam um charme especial ao espaço.
Fiz também um passeio de comboio turístico (o famoso trenino) pelo centro de Lugano, que pode ser apanhado logo a seguir à Piazza della Riforma. O percurso dura cerca de 40 minutos e é uma ótima forma de ter uma primeira impressão da cidade, enquanto ouvimos músicas italianas que dão um toque especial ao trajeto.
Assim que terminou o passeio de comboio, aproveitei para embarcar num barco que partia a apenas 40 metros dali. Foi um cruzeiro de cerca de duas horas, percorrendo o lago de Lugano, uma experiência tranquila e cheia de paisagens deslumbrantes. Havia poucas pessoas, e fiquei no exterior, o que me permitiu viver aquele passeio de forma intensa e genuína. Com o sol da primavera a aquecer de forma suave.

Três dos restaurantes que valem a pena visitar, de fácil acesso por barco e que eu recomendo são:
“Grotto dei Pescatori” na margem oposta de Lugano. Este restaurante tradicional, é acessível apenas por barco ou por uma trilha panorâmica a partir de San Rocco. Conhecido pelos pratos típicos da região, como peixe do lago e polenta, com um ambiente rústico com vista para o lago.
E o “Il Crotto del Lago” na margem italiana do lago. Este restaurante familiar é conhecido por seu “trionfo di spaghetti” e peixe fresco. Com um jardim amplo e terraço sombreado por árvores imponentes e com história, proporciona uma atmosfera acolhedora e única. Conselho a levar um agasalho. À noite arrefece.
Não esquecendo o “Crotto San Rocco”
Em um dos dias, aproveitei para visitar o Lago di como em Itália. Já lá tinha estado há 17 anos, mas desta vez foi apenas uma visita relâmpago. O transporte de comboio foi muito fácil e prático. Ficará para uma próxima vez a oportunidade de explorar com mais calma e vivenciar o charme das suas pequenas — e ao mesmo tempo grandes — ruas cheias de história e encanto.
No fim de tudo, recomendo vivamente uma visita a este Lago. De Lugano, um dos lagos da Suíça, com uma beleza única e atmosfera tranquila. E, numa outra viagem, vale muito a pena dedicar tempo ao Lago di como, para poder vivenciá-lo de forma genuína e sem pressa. Saí de Lugano encantada e, com certeza, voltarei. Quando voltar, será para visitar e desfrutar dos Lagos da Suíça numa primavera.
Ficou a curiosidade e a vontade de explorar ainda mais…


