O “Relatório Kissinger”, a cartilha do imperialismo contraceptivo norte-americano, é descrito no livro IPPF, A MULTINACIONAL DA MORTE, um livro de Jorge Scala, Professor de Bioética no Mestrado em Desenvolvimento Humano, da Universidade Livre Internacional das Américas (ULIA).
Escrito em 1974 e mantido confidencial na Casa Branca até 1989, no qual é traçado um plano minucioso para conter a população do mundo, a qual constitui, segundo Kissinger, autor do Relatório, uma ameaça à “segurança” e aos “interesses externos” dos Estados Unidos.
Neste livro Scala desmascara as mentiras – tantas vezes repetidas que passam a ter aparência de verdade – sobre a “explosão demográfica”, o “esgotamento de recursos”, a “escassez de alimentos” e a “defesa do futuro” entre outras.
Face a tantas especulações, afirmações, conclusões e distorções, achei por bem recorrer a quem trabalhou o tema do Controle Demográfico, sem pretensões políticas ou de qualquer outro poder, que não seja revelar simplesmente os factos.
Expõe minuciosamente a mentalidade eugénica, já anterior ao nazismo e ainda hoje presente, segundo a qual os pobres, por serem geneticamente inferiores, não devem reproduzir-se por constituírem uma ameaça à espécie humana. Apresenta com lucidez as leis da demografia, entre as quais a de que o crescimento populacional é causa, e não estorvo, para o crescimento económico de uma nação.
Descreve o “Relatório Kissinger”, a cartilha do imperialismo contraceptivo norte-americano, escrito em 1974 e mantido confidencial na Casa Branca até 1989, no qual é traçado um plano minucioso para conter a população do mundo, a qual constitui, segundo seu autor Henry Kissinger, uma ameaça à “segurança” e aos “interesses externos” dos Estados Unidos.
Conta a história das sucessivas conferências internacionais nas quais se tentou impor o aborto aos países em desenvolvimento: Bucareste (1974), México (1984), Rio de Janeiro (Eco 92), Cairo (1994), Pequim (1995). Mostra a verdadeira face das Nações Unidas e das suas agências, com interesse obsessivo pelo controle demográfico.
Expõe a imensa quantidade de dólares investidos para esse fim em nível internacional. Denuncia as instituições financeiras que emprestam dinheiro com a condição de que os países devedores tomem medidas para conter o crescimento de seu povo. E dá um relevo especial à maior entidade privada do mundo de controlo demográfico: a Federação Internacional de Planeamento Familiar (IPPF), com as suas filiais espalhadas por mais de 200 países, a qual apelida de “a multinacional da morte”.
O modo de agir da IPPF é descrito com minúcias, incluindo as estratégias de interferir na legislação dos países por meio de um gigantesco “lobby”, o Grupo Parlamentar Internacional (GPI), a fim de favorecer o controlo demográfico.
Ao ler este livro compreende-se como o conceito de aborto e de eutanásia estão distorcidos, como o desrespeito pela vida vem sempre acompanhado do desprezo pela família. De facto, os defensores do aborto e da eutanásia também defendem o divórcio, o homossexualismo, a prostituição e a pornografia.
Em nome dos direitos humanos a realidade cultural, política e social do mundo actual viola sistematicamente estes direitos.
As últimas décadas do século XX aparecem como a proclamação da dignidade humana e, ao mesmo tempo, o direito à vida é negado a milhões de seres inocentes e indefesos.
Eis como a política se transformou no pior inimigo do homem e uma instituição, a Federação Internacional de Planeamento Familiar (IPPF), tem desempenhando um papel preponderante nesta triste realidade.
IPPF, A MULTINACIONAL DA MORTE, um livro de Jorge Scala, Advogado pela Universidade Nacional de Córdoba (Argentina) desde 1982. Professor de Bioética no Mestrado em Desenvolvimento Humano, da Universidade Livre Internacional das Américas (ULIA).
Membro aderente da Organização Internacional para o Desenvolvimento da Liberdade de Ensino (OIDEL), com Estatuto Consultivo ante o ECOSOC, a UNESCO e a OEA.
Coordenador das Associações Unidas por um Mundo Melhor (AUMM). É ainda autor dos livros “Género e Direitos Humanos” e “Matrimónio ou divórcio? A família no século XXI”.
Co-autor dos livros “Jornadas pela Vida”; “A Mulher Hoje – Depois de Pequim”; “Valor da Vida – Cultura da Morte”; “Doze anos de divórcio na Argentina”; “Engano Mortal” e “Direitos Humanos – 7 casos controvertidos na América Latina”.
Autor de mais de trinta artigos publicados em revistas jurídicas especializadas em matéria de Direito de Família, Direitos Humanos, Direito Comercial e Bioética.