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Maria Antónia Almeida Santos. “A candidata do PS à CML é uma mulher preparada e agregadora”

Marta Roque

Maria Antónia Almeida Santos no Podcast Estado com Arte diz que a nomeação de Alexandra Leitão pelo PS para a Câmara de Lisboa é uma “boa noticia, é a candidata certa no momento certo”.

Ao Podcast Estado com Arte Maria Antónia Almeida Santos, jurista e ex-deputada do PS, afirma que a candidata do PS à Câmara de Lisboa  é uma “mulher muito preparada, com convicções fortes, sabe ouvir, pode ser agregadora e fazer pontes”.

Reconhece em Alexandra Leitão um sentido de justiça “muito apurado, pode resolver muitas injustiças sociais” na cidade de Lisboa, dá como exemplo as questões dos sem abrigo, habitação precária, higiene na cidade, saúde publica.

“Tendo este sentido de justiça apurado, tem sensibilidade para resolver problemas,” assume a socialista.

Para a Câmara de Lisboa é preciso um executivo que “não adie e que não esteja com tacticismos”, numa crítica clara a Carlos Moedas, que lidera a coligação Novos Tempos, desde 2021.

Alexandra Leitão tem caraterísticas de poder executivo: mulher que “faz e avança, capacidade de executar”

Alexandra Leitão tem “o lado pedagógico e tolerante” enquanto professora universitária, mas enquanto ministra e secretária de estado “foi uma fazedora, uma trabalhadora incansável e nesse aspeto até se adequa muito mais ao poder executivo do que ao poder legislativo,” admite Maria Antónia Almeida Santos.

Mulher de convicções fortes, mas isso “não a impede de ouvir os outros”, e que portanto “não é uma pessoa sectária” e isso vai “ser agregador,” justifica.

Quanto à questão de ter sido escolhida uma mulher, a jurista socialista diz que tem orgulho na “mulher que ela é, não só por ser mulher mas com as características que identifica: trabalhar e quer resolver problemas”.

Alexandra Leitão promete dar a Lisboa uma liderança com “visão e empenho”. É membro do secretariado nacional do PS e foi a coordenadora do programa eleitoral do partido nas últimas legislativas. Foi ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública de 2019 a 2022 e, entre 2015 e 2019, secretária de Estado Adjunta e da Educação. Na última legislatura, enquanto deputada, foi presidente da comissão parlamentar de Transparência e Estatuto dos Deputados.

A questão de vir a ser possível líder do PS para já não está em aberto, mas se mostrou estar disponível “só mostra que tem capacidades” para a liderança do partido.

Centeno fora da corrida às presidenciais

A socialista “ficou com pena” que Mário Centeno não avance para as presidenciais de 2026, mas sendo uma eleição pessoal, Mário Centeno “entendeu que nesta fase da vida não está disponível”.  E para este cargo “só deve concorrer quem tem vontade para concorrer.”

A ex-deputada espera que os outros candidatos se apresentem, “a disponibilidade de António José Seguro só lhe fica bem”, mas espera por outros candidatos “com os quais se possa identificar”.

Nestas eleições autárquicas Maria Antónia Almeida Santos não vai avançar, já como militante está disponível para ajudar o partido, mas não será candidata a nenhum cargo do PS em setembro.

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