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O portal Energético disponibiliza condições de acesso à Tarifa Social

Estado com Arte Magazine

O  projeto da ENERGÉTICO da ENTREAJUDA, pretende promover a literacia e a eficiência energética da população, através do combate ao desperdício no consumo de energia, sendo disponibilizado no portal condições de acesso à Tarifa Social.

A iniciativa visa promover o conhecimento sobre o consumo eficiente de energia e contribuir para erradicar a pobreza energética em Portugal, que afeta mais de dois milhões de pessoas.

Para auxiliar os consumidores a fazer escolhas mais informadas sobre preços de energia e potência contratada, o projeto disponibiliza simuladores de consumo e oferece orientações sobre as boas práticas para reduzir gastos energéticos com eletrodomésticos, como frigoríficos, máquinas de lavar roupa e loiça, fogões, em iluminação e ainda por via do isolamento adequado de portas e janelas.

Atualmente, estima-se que entre 1,1 e 2,3 milhões de portugueses vivam em situação de pobreza energética moderada, e entre 660 e 680 mil em pobreza energética extrema, de acordo com as estimativas avançadas pela Estratégia Nacional de Longo Prazo para o Combate à Pobreza Energética 2021-2050.

A pobreza energética caracteriza-se pela incapacidade de satisfazer necessidades energéticas essenciais, nomeadamente em termos de aquecimento, refrigeração, iluminação e uso de eletrodomésticos. Tem impacto significativo na saúde, uma vez que casas demasiado frias ou quentes podem levar a problemas respiratórios, cardiovasculares e outras complicações; e no bem-estar, dado que a falta de energia adequada afeta o conforto e a qualidade de vida em casa.

Segundo a ENTREAJUDA a pobreza energética “também agrava as desigualdades e disparidades sociais e económicas, pelo que é importante e urgente adotar medidas que possam minimizar estes efeitos”.

Estima-se, por exemplo, que o conjunto de todos os equipamentos em modo standby podem atingir 10% do consumo de energia elétrica total de uma casa. Mesmo desligado através do comando, um aparelho continua a gastar até cerca de 25% de energia, valor que varia de aparelho para aparelho e de marca para marca, representando um custo anual evitável superior a 120€.

São parceiros fundadores a EDP, Floene, Fundação Galp, REN, e como parceiros institucionais a ERSE e a ADENE, que juntos estão comprometidos em reduzir a pobreza energética e promover a literacia energética em Portugal.

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