A mostra “Ma mort sera petite, comme moi” do artista plástico Sebastião Casanova, com curadoria de Óscar Faria, inaugurou no dia 15 de março na histórica Galeria Pedro Oliveira, no Porto. A exposição vai estar patente ao público até dia 3 de maio.
Foi com casa cheia, que Sebastião Casanova inaugurou a sua exposição de pintura, segundo o artista plástico “celebrou-se a amizade e os (re)encontros, em diálogo com as obras”, diz o artista conimbricence ao Estado com Arte Magazine.
Sebastião Casanova trabalha actualmente no seu atelier no HUb Criativo Ceres nas Caldas da Rainha, para além da pintura a versatilidade plástica estende-se a outras áreas como a culinária, sendo também chef de cozinha, que se torna patente em várias das suas telas.
A escrita de grandes clássicos da literatura e do cinema é outra das suas artes que gosta de explorar, escrevendo com regularidade para o blog de cinema da Universidade Nova.

«Nos trabalhos de Sebastião Casanova existe também uma relevante dimensão existencial: a reflexão que o artista nos propõe é acerca dos fins – da vida, da arte, dos tempos – sintetizados no conceito de epoché, originário da filosofia fenomenológica de Edmund Husserl,” diz Óscar Faria, curador da exposição.
A “suspensão de pressupostos” partilhada entre Husserl e a pintura modernista, tem como intenção a busca de uma experiência mais autêntica da realidade. Ambos, o filósofo e a arte moderna, desafiam modos convencionais de ver e interpretar, propondo uma ruptura com hábitos mentais e estéticos,» comenta o curador da exposição.
A finissage da exposição de Sebastião Casanova será dia 3 de maio, aberta ao público, na galeria Pedro Oliveira, na cidade do Porto.