Pintura Cerco de Lisboa, 1147 vai estar patente ao público na Benard a partir de 5 de junho

Estado com Arte Magazine

A pintura Cerco de Lisboa, 1147 vai estar em mostra pública, a partir de amanhã, 5 de junho, na Benard, loja histórica no coração de Lisboa, no Chiado. A pintura em exposição na loja icónica no centro turístico da capital marca o início do CICLO ARTE NA BENARD, “uma iniciativa que pretende afirmar este espaço como um ponto de encontro intemporal da memória artística e cultural da cidade”, diz Maria Sobral Mendonça.

O Cerco de Lisboa, 1147 é uma obra de Maria Sobral Mendonça,  um acrílico sobre tela | 200 × 130 cm  de 2023. Teve estreia em “Obra em Destaque” no Museu de Lisboa no ano 2023, a obra retrata o momento em que D. Afonso Henriques lidera a conquista de Lisboa.

A faixa amarela simboliza a fé que ilumina o caminho, enquanto o fundo carmim reflete o feroz confronto militar. Rostos mostram exaustão e triunfo, contando a história de uma cidade para sempre transformada.

A Pintura de Maria Sobral Mendonça, representando a conquista de Lisboa aos Mouros pelo Rei Dom Afonso Henriques, com a ajuda dos Cruzados a caminho da Terra Santa.

No centro da obra, o Rei “Libertador”, a eixo da pintura, levanta uma espada que separa uma multidão de rostos, simbolizando a liderança e a coragem. O manto azul do Rei, cor do Reino, reforça a ligação entre o mar, o céu e a história de Portugal. O triângulo dourado no topo representa a luz divina e a espiritualidade cristã que guiaram a vitória.

“O CERCO DE LISBOA 1147; Acrílico sobre Tela; 200 X 130 cm; 2022”, Maria Sobral Mendonça. Créditos das fotografias de Nuno de Albuquerque

No topo superior da tela, uma faixa triangular pintada a amarelo, na cor da Espiritualidade e do Cristianismo, vincula a devoção religiosa do Primeiro Rei de Portugal, iluminado pela sua Fé e pela luz da presença divina que ilumina o caminho para a tão desejada vitória: a entrega da cidade de Lisboa à Cristandade.

O fundo aberto a azul claro, que envolve uma amálgama de rostos sobrepostos em exaustão, desfalecimento e euforia, representam mouros, cruzados e as forças portuguesas em confronto durante o cerco de Lisboa.

A linha do Tejo, considerado o maior rio da Península Ibérica, vem deste modo permitir o avanço para sul com o Rei Dom Afonso Henriques e os reis seguintes.

Após a conquista aos mouros, Lisboa virá a ganhar o Porto mais próximo da África, da Europa, da América do Sul e da Ásia, tornando-se rica para abastecer as armadas.

A predominância do azul na pintura tem como mensagem a importância estratégica da cidade de Lisboa, donde partimos para o Mundo além Tejo, sendo premiados por isso, nas Descobertas Marítimas.”

Ciclo de Tertúlias mensal – CICLO ARTE NA BENARD

A pintura patente ao público a partir amanhã marca o início do CICLO ARTE NA BENARD, “uma iniciativa que pretende afirmar este espaço como um ponto de encontro intemporal da memória artística e cultural da cidade”, diz Maria Sobral Mendonça.

Estes encontros mensais serão moderados pela jornalista Marta Roque do Estado Com Arte Magazine e contarão com convidados de relevo nas áreas da política cultural e história portuguesa. Após cada conversa, será servido um vinho, acompanhado de salgados e águas, criando um momento informal de tertúlia e partilha entre os participantes.

Agora é só vir descobrir a história da cidade de Lisboa na Benard, no coração do Chiado.

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