Repetem-se um pouco por todo o país movimentações no sentido de ocultar e proibir a exibição de sinais e comemorações diretamente relacionadas com o Cristianismo. É assim em escolas, onde um qualquer diretor de agrupamento se permite impedir a comemoração do Natal, porque segundo as teorias do radicalismo ideológico de esquerda, coisa que felizmente e graças a Deus caminha para a extinção, essas comemorações podem ser “ofensivas” para os novos habitantes de outras culturas e religiões e para estas teorias a resposta é simples e óbvia, a sociedade funciona ao contrário, quem vem é quem tem de ser obrigado a adaptar-se aos hábitos, usos e costumes de quem cá está e isto não tem sequer discussão.
Os indígenas são a maioria que tem de ser incontestavelmente respeitada, foi assim que fiz quando emigrei e é assim que funciona qualquer sociedade.
Mas já chegámos mais longe neste radicalismo vergonhoso inconcebível, em escolas onde até a proibição das comemorações dos aniversários das crianças foram banidas, porque há por aí uma seita qualquer, a quem chamam religião, que não gosta disso e os tais radicais que teimam em ofender uma esmagadora maioria, em nome de escassas minorias, proíbem. Sim, é urgente fazer uma purga e retirar esta espécie de gente de lugares de decisão e isso compete aos políticos eleitos democraticamente, por isso mesmo, eles foram eleitos por uma maioria, porque é essa a vontade que prevalece, servem-se dessa maioria para ocuparem os lugares, mas no exercício das suas funções ofendem ostensivamente a tal maioria de uma sociedade que os elegeu, em prol das ditas minorias.
Não, caros eleitos políticos, isto não funciona assim, não pode funcionar assim e é obrigatório que deixe de funcionar assim.
Mas não é só nas escolas que esta evidência subversiva é posta em prática, ou por acaso ainda ninguém reparou que a imagem do presépio, essa mesma de José, da Nossa Senhora e do Menino Jesus, das seculares tradições cristãs, está paulatinamente a ser extinta das decorações públicas natalícias? Como se o Natal fosse uma qualquer festa pagã. Isto é assim em vários concelhos deste país e curiosamente também na minha cidade e isto é aceitável? Não, porque é ofensivo para aqueles que sendo uma esmagadora maioria veem os seus princípios cristãos serem ostensivamente combatidos.
Sim, isto é a contaminação da política, por uma subversiva e maquiavélica intenção de alinhar numa globalização destrutiva dos princípios e valores de esmagadoras maiorias que constituem as sociedades, onde quem muda de sítio, não deve ser obrigado a mudar os seus valores, mas tem de ser obrigado a respeitar e cumprir os princípios e valores de quem está.
E os cristãos fazem o quê para combater este processo acelerado de destruição? E os partidos ditos de direita, com a habitual exceção, o que é que têm feito para este combate? E as oposições locais que assistem a este estado de coisas? Com raríssimas e honrosas exceções.
Pelo que me apercebo, nada, mas então é urgente que movimentos se organizem no sentido de que já em 2026 seja exigível a reposição dos valores do Natal, nas nossas praças e nas nossas ruas, acabou o tempo da condescendência e do laxismo. Sim, sinto-me ofendido e então?


