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Livro O Corvinho, o menino que queria ser herói, de Luís Louro, é lançado dia 11 outubro

Estado com Arte Magazine

O Corvinho – O Menino que Queria Ser Herói, de Luís Louro, um livro para todas as crianças, é lançado no dia 11 de outubro, sexta-feira, pelas 18.30 horas na Sala do Rei, na Estação Ferroviária do Rossio. Um livro que é uma verdadeira viagem ao nosso “eu pequenino”, ao mundo mais precioso dentro de nós.

O Corvo, o herói emblemático criado por Luís Louro faz 30 anos. Em jeito de comemoração, o autor publicou este ano a 7.ª aventura do herói alfacinha – O Despertar dos Esquecidos, e agora publica um livro com as aventuras do herói em criança, destinado a um público infantil, uma publicação da editora Seita.

“É fundamental criar hábitos de leitura e gosto por aprender. Luís Louro decidiu ir à “origem”, com o grande herói português de Banda Desenhada, e oferecer aos mais pequenos a possibilidade de ter, de uma vez só, a grandeza que é um livro e o poder da imagem. Não pode construir-se uma casa a partir do telhado. Ousem ressuscitar a criança que todos temos em nós, e plantar a semente no nosso futuro,” comenta a agente Luísa Santos Louto, única agente de BD em Portugal.

A singeleza das histórias, adornadas pela candura do Corvinho, com um desenho cativante e cores vibrantes, não vai deixar ninguém indiferente, principalmente a pequenada.

Se quer reviver, deixar voar o seu “eu pequenino” não pode perder este livro e desfrutar da viagem encantada ao seu mundo mais precioso e recôndito. Leia o livro, leia as imagens, leia as entrelinhas,  leia e faça com que os pequeninos aprendam a gostar de ler.

A criança dentro de nós


O Luís Louro traz-nos algumas histórias que contou às filhas, sobrinhos e sobrinhos-netos que revelam bem a criança que mantém dentro dele.
Luís Louro nasceu em Lisboa, em 14 de Junho de 1965 e fez o curso de “Imagem e Comunicação Áudio Visuais”, na Escola Secundária António Arroio.
Pode dizer-se que é essencialmente, um contador de histórias, que vive exclusivamente da Banda Desenhada/Ilustração.  A sua incursão na BD remonta a 1980, ano em que, em parceria com Tozé Simões, criou pequenas histórias, algumas das quais viriam a ser publicadas em diversos fanzines entre 1985 e 1990.

Luís Louro, vê pela primeira vez editada uma história de sua autoria, numa revista de publicação regular em 1 de Abril de 1985, “Estupiditia II”,  no  “Mundo de Aventuras”. Este é o ponto de partida para as publicações que se sucedem no “Diário Popular”, “Jornal Júnior”,  “O Mosquito”. É no “Sábado Popular”, um suplemento do jornal “Diário Popular”, que estreia em Outubro de 1985, a série “Jim del Mónaco”, lançada em álbum em 1986, pela “Editorial Futura”, que publicou 4 títulos, a preto e branco.

Paralelamente, e ainda em 1989, a parceria Louro & Simões estreou-se na “Edições Asa”, onde é lançado o primeiro álbum da série “Roques & Folque” (que conta com 3 títulos). É a “Edições Asa” que retoma, em 1991, a série “Jim Del Mónaco”, publicando entre 1991 e 1993, sete álbuns a cores. A partir de 1994, inicia a sua carreira a solo (desenhador, argumentista e colorista) com “O Corvo”, “Alice” (1995) e “Coração de Papel” (1997) também com a “Edições Asa”. “Cogito Ego Sum I” (2000) sai pela Meribérica e “Cogito Ego Sum II” (2001) pela “Booktree”.

A carreira a solo, foi esporadicamente pontuada por colaborações com alguns argumentistas, Rui Zink “O Halo Casto” (2000) “Edições Asa”, João Lameiras e João R. Santos “Eden 2.0” (2002) “Booktree”, Rosa Lobato de Faria “ABC das Coisas Mágicas” (2004) “Edições Asa” e Nuno Markl “O Corvo – Laços de Família” (2007) “Edições Asa”. Em 2004 lança ainda “Fadas Láureas” com a “Prime Books”.

Ao longo da sua carreira, Luís Louro ganhou ainda vários e importantes troféus.
Depois de um interregno de alguns anos, surgem dois novos títulos da série “Jim del Mónaco”, “O Cemitério dos Elefantes” (2015) e “Ladrões do Tempo” (2017) a que se seguem “Watchers”  (dois álbuns publicados em 2018) e “Sentinel” (dois álbuns editados em 2019) também com as “Edições Asa”. Em 2020 regressa a uma das suas personagens marcantes com “O Corvo IV–Inconsciência Tranquila” na “Ala dos Livros” e publica “O Universo Negro” (um conjunto de histórias curtas, anteriores a “Jim del Mónaco” e em parceria com Tozé Simões, baseadas numa linha de um real impossível) com a editora “Escorpião Azul”.

Publica, um livro de tiras humorísticas, com uma forte componente de crítica social, sobre a realidade da pandemia “Os Covidiotas” e “O Corvo V – Inimigos Íntimos” em 2021 ( “Ala dos livros”). “Os Covidiotas – Segunda Vaga” e o seu álbum mais extenso até à data, “Dante” (uma viagem a um mundo de fantasia, inspirado no clássico da Divina Comédia) são ambos publicados em 2022, bem como a reedição de luxo de “Alice – na cidade das maravilhas” comemorativa dos 25 anos da icónica obra, pela ala dos Livros.”

Em 2023 reedita “O Corvo III – Laços de Família” e prossegue a série do seu herói com “O Corvo VI – O Silêncio dos indecentes” (“Ala dos Livros”) continuando a explorar e a construir em profundidade, as suas personagens, surpreendendo sempre, até os seus leitores mais fiéis.

O Corvo VII – o despertar dos esquecidos” que saiu este ano 2024 pela Ala dos Livros.

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