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Obstipação. Campanha para reduzir riscos de prisão de ventre

Estado com Arte Magazine

DulcoLax lançou esta semana um livro de contos de fadas pouco convencional, que pretende desafiar os estereótipos da “princesa perfeita”, para ajudar a quebrar o tabu da obstipação e acabar com o ciclo geracional da vergonha da casa de banho.

O livro “A Princesa e o Cocó” é uma estória de encantar, com várias princesas que anunciam que precisam de fazer cocó em vários cenários quotidianos e inesperados. Para assinalar o lançamento, o livro foi apresentado ao público, na terça-feira, num evento na Biblioteca do Palácio Galveias, estando também disponível uma versão digital gratuita do livro em https://www.dulcolax.com/pt-pt/princesastambemfazemcoco/.

No livro as mulheres educadas como “princesas perfeitas” têm vergonha de falar sobre saúde intestinal, causando problemas mais tarde na vida. Em Portugal, quase um terço das mulheres admitem ter vergonha de falar sobre os seus hábitos intestinais, e 1 em 6 concordam que isso é graças à forma como foram educadas em crianças.

A campanha da Ducolax encoraja todos a falar abertamente sobre a função intestinal, com o objetivo de ter um impacto positivo no presente e promover um crescimento saudável para as gerações futuras.

“A Princesa e o Cocó” é uma campanha de mudança de comportamento que destaca a experiência de DulcoLax no alívio da obstipação, sensibilizando para a normalização das conversas sobre cocó para todas as mulheres, a fim de ajudar a acabar com “o sentimento de vergonha e o risco de obstipação para as mulheres de hoje, quebrando o ciclo para a próxima geração.”

Este livro vai estar disponível no Palácio das Galveias e em 16 bibliotecas parceiras em Lisboa,  tem como objetivo normalizar as conversas entre as mulheres e as famílias sobre a ida à casa de banho, para que não se sintam envergonhadas e não vão à casa de banho quando precisam, o que as coloca em risco de prisão de ventre.

Uma série de imagens de “A Princesa e o Cocó” também foi lançada nas redes sociais, com um filtro interativo do Instagram, que transforma as pessoas numa princesa desenhada digitalmente na sanita. Podem seguir a Campanha em #AsPrincesasTambémFazemCocó

Estudo sobre Obstipação:  77% das mulheres inquiridas já sofreram de obstipação

Num estudo sobre a obstipação, segundo dados apurados pela Ducolax, 77% das mulheres inquiridas já sofreram de obstipação e mais de um quarto (27%) das pessoas, com idades compreendidas entre os 18 e os 34 anos, concordam que esta pode ser causada pelo facto de evitarem evacuar porque, durante a infância, lhes foi dito que era embaraçoso.

Quase um quarto (23%) das mulheres em Portugal assume que se sentem envergonhadas, e uma em cada seis (17%) revela que isso se deve à forma como foram educadas para serem sempre bonitas e limpas. A pesquisa revela igualmente que 38% das mulheres concordam que os homens e as mulheres são tratados de forma diferente durante a infância quando se trata de falar sobre cocó.

Quase um quarto dos pais (23%) assume que é mais aceitável que os rapazes falem sobre as idas à casa de banho do que as raparigas.

No estudo encomendado pela DulcoLax, os dados indicam que 77% das mulheres inquiridas já sofreram de obstipação e, mais de um quarto (27%), concordam que esta pode ser causada pelo facto de evitarem evacuar porque, durante a infância, lhes foi dito que era embaraçoso. Quase um quarto (23%) das mulheres em

Portugal assume que se sentem envergonhadas, e uma em cada seis (17%) revela que isso se deve à forma como foram educadas para serem sempre bonitas e limpas.

O relatório revela também que quase um quinto (19%) das mulheres com idades compreendidas entre os 18 e os 34 anos admite sentir-se suja quando evacua e uma em cada sete (14%) concorda que, por lhes ter sido dito na infância que fazer cocó era sujo e inapropriado, deixam de ir à casa de banho até chegarem a casa. Estes sentimentos e comportamentos podem estar a colocá-las em risco de sofrer de obstipação. Para além disso, mais de um terço das mulheres sente vergonha de ir à casa de banho num encontro romântico (35%); quando viaja nos transportes públicos (34%); e quase um terço numa situação social, por exemplo, num bar, café ou restaurante (31%).

“Com setenta e sete por cento das mulheres inquiridas em Portugal a viverem com prisão de ventre, é vital quebrar este tabu. A investigação mostra que o embaraço que lhes foi incutido em criança leva algumas mulheres a evitar ir à casa de banho, o que pode estar a aumentar o risco de obstipação. Precisamos de mudar isso, para esta geração e para a próxima, e pensamos que abordar a questão de uma forma surpreendente e cativante ajudará a normalizar as conversas”, sustenta Pedro Gouveia, Diretor da Opella em Portugal.

A pesquisa revela igualmente que 38% das mulheres concordam que os homens e as mulheres são tratados de forma diferente durante a infância quando se trata de falar sobre cocó. Quase um quarto dos pais (23%) assume que é mais aceitável que os rapazes falem sobre as idas à casa de banho do que as raparigas. As raparigas de hoje continuam a ser afetadas, com um em cada cinco pais a revelar que a sua filha se recusa a fazer cocó fora de casa. Muitos pais não têm a certeza de como abordar o assunto com os seus filhos e que são necessárias mais orientações para os apoiar.

“Acreditamos que o embaraço e a vergonha que as mulheres sentem em ir à casa de banho têm de mudar. Na sociedade atual – em Portugal e em todo o mundo – uma função corporal muito natural e vital não deve ser vista como suja ou inapropriada em qualquer idade. Queremos ajudar as pessoas a ter hábitos de higiene positivos e a reduzir o risco de obstipação”, refere Joaquin Ortega, Diretor-Geral da Marca Global da Sanofi.

A metodologia do estudo é baseada no inquérito a 1.000 mulheres portuguesas (com 18 anos ou mais) e 1.000 pais em Portugal com filhas, realizado pela Toluna. Os dados foram recolhidos durante o mês de abril de 2024.

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