Patricia Sandoval escreveu um livro com a sua autobiografia, “TRANSFIGURADA”, sobre a fuga das drogas, da rua e da indústria do aborto. Vale a pena ler para se conhecer e perceber as malhas em que os jovens se podem envolver, mesmo sem querer, nem perceber o mal que prolifera à sua volta, na Califórnia, nos outros estados americanos, na América do Sul e na Europa.
Trabalhou na Planned Parenthood, empresa especialista em abortos, mais conhecida por “multinacional da morte”. Ali tudo parecia ser asséptico, “matar e sorrir, alguém beneficiaria com esta estratégia de morte em jeito de direito das mulheres”.
No primeiro aborto em que participou como assistente, Patricia foi incumbida de encontrar as partes do corpo do bebé extraído. “Ao ver os seus dedos perfeitamente formados, percebeu que não eram apenas células. Foi então que compreendeu que ela própria tinha “assassinado” três dos seus filhos”.
Caiu em profunda depressão, decidiu não voltar mais à clínica, passou a consumir drogas e álcool.
No seu corpo e no seu psíquico também sofreu as consequências da pressão abortiva que se exercia e exerce sobre as mulheres, pois ela também recorreu a esse método várias vezes.
Começou a sofrer as terríveis consequências da síndrome pós-aborto. Queria suicidar-se. Passou por uma profunda depressão, vergonha e solidão.
Da sua infância só recordava o lar desfeito dos pais, a falta de amparo e de carinho. A sua adolescência fora terrivelmente vincada pelo abandono da mãe, que a deixou só com o pai e os irmãos e foi viver a “sua vida livremente” para outro local.
Porém, num dia em que estava sozinha chorando na rua, uma jovem aproximou-se dela e levou-a para a casa de seu pai, com quem havia perdido o contacto há alguns anos, e este acolheu-a de braços abertos.
Patrícia recuperou a fé em Deus, converteu-se e arrependeu-se.
Reconstruiu a sua vida afectiva, casou, tem três filhos e deixa uma mensagem: “A todas as mulheres que abortaram, se tiverem um coração arrependido poderão encontrar a cura. Poderão ser perdoadas e perdoar-se a si mesmas. E a todas as mães grávidas, quero dizer que o aborto nunca é uma solução”.
Actualmente é conferencista e activista próvida. Recentemente esteve em Portugal, Lisboa e Estoril, onde fez três conferências.
Ficou a promessa duma edição deste livro em português. Aguardamo-la com ansiedade e gratidão, porque vale a pena…