O colérico sabe pôr em ação todas as metas pelos quais se interessa. O sanguíneo reúne as pessoas em torno de um projeto, o melancólico pesa detalhadamente os prós e os contras de todas as iniciativas e o fleumático dá consistência ao projeto.
Os gregos antigos são uma das chaves da cultura dos dias de hoje. Ninguém diria que os ensinamentos de Galeno de Pérgamo durassem até hoje. Mas o certo é que o físico e filósofo da antiguidade, que nasceu 129 anos depois de Cristo, continua a ser um personagem de atualidade.
Graças a ele, inspirado por Hipócrates, descobriu os 4 temperamentos, as quatro balizas, que sozinhas ou conjugadas entre si, orientam as nossas reações a impulsos, internos ou externos.
Segundo os antigos gregos e os estudiosos contemporâneos destas áreas, quem se orienta prioritariamente para a acção é um colérico, quem se consome com os ideais é melancólico. O sanguíneo gosta de conviver e o fleumático só na paz se sente bem.
Não se trata, como algumas vezes se ouve dizer, que os temperamentos são reações ao mundo ambiente, simplesmente porque os temperamentos são algo inato, biológico, não está ligado a condutas morais. E uma estrutura em que assenta a nossa atividade psíquica e funciona independentemente do uso da vontade ou da razão e da liberdade. Reagir ao meio ambiente implica o uso destas faculdades.
Esta predisposição natural e inata para reagir a impulsos de uma determinada maneira, é uma herança biológica dos nossos progenitores. Para os nossos amigos coléricos, a pior doença é estar doente, porque definham sem ação, têm uma necessidade biológica do movimento. Já os sanguíneos, são bons compinchas por excelência. Onde há gente e confusão é onde são felizes.
Os melancólicos são aqueles que têm maior predisposição para pensar “out of the box” e os fleumáticos, devido ao seu espírito estruturalmente racionalista, são aqueles a quem todos pedem conselho.
Se conhecessemos melhor a teoria dos 4 temperamentos, estas diferentes formas de reagir, evitaríamos muitas disputas familiares e muito possivelmente teríamos melhores equipas.
O colérico sabe pôr em ação todas as metas pelos quais se interessa. O sanguíneo reúne as pessoas em torno de um projeto, o melancólico pesa detalhadamente os prós e os contras de todas as iniciativas e o fleumático dá consistência ao projeto.
Mas não são apenas rosas os atributos de cada temperamento, estas tendências que orientam as nossas reações também têm os seus lados negativos. A força de querer fazer, o colérico pode espezinhar os outros, o pessimismo frequenta os melancólicos. A memória não é forte nos sanguíneos, pois se hoje prometem que farão mundos e fundos, no dia seguinte já o esqueceram. Nem os pacíficos fleumáticos se safam, porque têm tanto medo do erro que se encolhem no seu canto em vez de agirem.
Estas predisposições para a reação são ainda complementadas com a velocidade e a durabilidade da reação própria a cada temperamento.
Na ótica do Virtuous Leadership, um sistema que nos ensina a ser líderes, é muito importante saber lidar com os temperamentos, porque são uma excelente ferramenta de conhecimento pessoal, de saber como crescer e como fazer crescer. Ou seja, ultrapassar o lado negativo de cada temperamento e isso faz-se desenvolvendo hábitos bons.
Hábitos de conduta positivos são as virtudes, que antes de mais são forças incríveis de conduta. Uma pessoa virtuosa é sempre poderosa, porque nada nem ninguém a detém.
Temperamento e carácter( as virtudes em açao) fazem de nós pessoas de excelência, com quem se pode contar. Verdadeiros líderes, de que o mundo precisa.
Se queremos ter êxito na vida precisamos de nos conhecer, fundamentalmente os nosso temperamentos, os nossos talentos e depois desenvolver o carácter. Estes componentes, juntamente com a educação e o ambiente, completam o ramalhete da nossa personalidade.
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