Questionado pelo Estado com Arte Magazine, sobre o cessar fogo entre Hamas e Israel, o representante das famílias cristãs em Belém, Nicolas Ghobar, diz que é com expectativa que “aguarda pela volta dos peregrinos para dar vida à cidade de Belém.”
“Está calmo mas ainda todo mundo com medo. Ninguém sabe se as coisas se acalmaram em verdade”, diz Nicolas Ghobar ao Estado com Arte Magazine.
A trégua de cessar fogo entre Israel e o Hamas entrou em vigor às 9h15 de domingo, com quase três horas de atraso, depois de o Hamas ter adiado a apresentação da lista das três reféns israelitas que seriam libertadas no mesmo dia. O movimento justificou a demora com “complicações no terreno” e “a continuação dos bombardeamentos”.
Anunciado na quarta-feira passada pelos mediadores Catar, Estados Unidos e Egito, o acordo de cessar-fogo pretende, segundo Doha, conduzir a um “fim definitivo” da guerra.
A negociação prevê que as hostilidades cessem completamente e que 33 reféns israelitas sejam libertados numa primeira fase de seis semanas. Em troca, as autoridades israelitas concordaram em libertar cerca de 1.900 palestinianos no mesmo prazo.
c/ agências