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Madeira. Mónica Freitas: “Acabaram as eras de maioria absoluta”

Marta Roque

Casos de corrupção da Madeira levam a queda do governo regional.

Mónica Freitas acusa Miguel Albuquerque de “uma série de eventos gravíssimos: o Governo está envolvido em vários escândalos.”

O trabalho executivo regional perdeu a credibilidade, e  que por isso não conseguiram o apoio parlamentar para o orçamento de 2025.

Miguel Albuquerque é arguido em processos de corrupção, assim como 4 dos 7 secretários do governo Madeira.

Para a líder do Pan Madeira a queda do governo regional “é um reflexo da democracia a funcionar.” Acredita que a moção de censura apresentada pelo Chega  “foi uma oportunidade” para a oposição.

A inédita circunstância de um governo minoritário na Madeira “permitiu aos partidos da oposição fazerem trabalho de fiscalização, e de dar um basta quando as ações governativas não correspondem às necessidades da população”, diz Mónica Freitas, líder do Pan Madeira ao Estado com Arte Magazine.

O Pan afirma “estar estão do lado das pessoas”, e que sempre disseram que iam estabelecer  “linhas vermelhas quando chegasse o momento”. Votaram agora a favor da moção de censura proposta pelo Chega, porque dizem que o executivo “não tem credibilidade, nem a confiança” da oposição.

Sara Madalena do CDS-Madeira afirmou num programa televisivo que o presidente da assembleia legislativa foi eleito “por acordo pessoal e não por acordo partidário”.

“Uma série de eventos gravíssimos, as coisas como estão não podem continuar. O Governo teve vários escândalos”, Mónica Freitas diz ao Estado com Arte Magazine que o “trabalho executivo perdeu a credibilidade”, e  que por isso não conseguiram o apoio parlamentar para o orçamento de 2025.

No discurso sobre a queda de governo regional Mónica Freitas elencou exemplos de membros de governo na Europa e em Portugal que se demitiram por casos semelhantes, e que esta situação do governo na Madeira “não é novidade nenhuma”.

Pan, assume-se como “partido de centro com projeto político e demonstrado trabalho continuara a dar voz as causas em que acredita”, querem “rigor e transparência” na actuação política.

Para Monica Freitas acabaram as “eras das maiorias absolutas” na Madeira. Acusa Miguel Albuquerque de recusar-se a acreditar que o seu mandato chegou ao fim, e que “quem tem cargos políticos tem responsabilidades para com as pessoas que estão a representar.”

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